UBER – A polêmica continua em Brasília, mas Rollemberg veta projeto proibitivo

Muitas pessoas são resistentes a mudanças, mas devemos concordar que mudanças são necessárias para a evolução. Quando falamos em serviços de utilidade então…a coisa fica ainda mais interessante.
A polêmica da vez é a briga da classe dos taxistas de Brasília contra os motoristas do serviço UBER. Devemos admitir que o transporte na Capital não é lá essas coisas, e quanto mais opções o consumidor tiver, mais fácil será o deslocamento por dentro da cidade.
Com um medo enorme da concorrência, pois sabem das suas taxas absurdas e em muitas vezes um serviço mediano, os taxistas estão lutando para serem os únicos a dominar o mercado em transporte feito por carros no DF. Toda essa briga, que mostra a ignorância de alguns taxistas brasilienses ao ameaçar pessoas e amedrontar passageiros em carros do Uber, prova que é mais que necessária uma qualidade maior de serviço.
Para começar o Uber não é um tipo de transporte público, como os táxis. Para usar os carros, todos que usam o aplicativo se associam, cadastram os seus dados, tudo certinho, quase como se fosse um clube.
O serviço normal de táxi difere disso, pois é um transporte público! O Uber é privado e acionado por demanda dos associados. Como o brasileiro adora uma bagunça…agride, reclama e manifesta ao ponto de presenciarmos as cenas de desrespeito com as pessoas que também estão tentando trabalhar e aos seus clientes.
Outra história e o caso do faturamento. Os táxis de brasília estão em baixa e o sindicato reclama do financeiro. Segundo eles, estão ganhando muito menos que em anos anteriores e com a chegada do Uber seriam muito prejudicados. Para resolver basta colocar as tarifas mais competitivas, melhor a qualidade do serviço e principalmente da EDUCAÇÃO dos condutores. Andamos tendo uma amostra do quão educados alguns são.
Em muitas cidades os dois serviços coexistem, o que é um respeito ao consumidor. Quanto mais concorrência, melhores opções e oportunidades de inovação em qualquer serviço. Brasília é moderna, deve ter serviços modernos e não parar no tempo se negando a evolução, no caso, dos transportes.
Parabenizo ao governador Rodrigo Rollemberg por vetar o projeto que proíbe os carros do Uber no DF. Agora ele está montando uma turma para adequar o serviços para a regularização. Apesar dos poucos que são contra o serviço do aplicativo, os brasilienses estão se mostrando a favor do Uber, através de entrevistas na Tv e principalmente nas Redes Sociais.
Que o Governo de Brasília ouça a opinião do consumidor e trabalhe para a melhor solução possível para a existência dos dois serviços na cidade.
Jeff Lima (Coluna do Jeff)

Taxistas x Uber – Muita discussão pra pouco caso

Uma das últimas polêmicas envolvendo aplicativos para smartphones é o crescimento do uso do Uber. Para quem não sabe, através do aplicativo você pode localizar um motorista, com um bom carro e preço competitivo pronto para transportar você até qualquer ponto da cidade.
Fácil, econômico e com atendimento personalizado. Pontos fortes e atrativos para qualquer consumidor.
E a briga?
Em Brasília, os taxistas e o seu sindicato estão em pé de guerra contra o serviço e os seus motoristas. Entre muitos argumentos, o que os motoristas que usam o Uber não estão cadastrados para o transporte de passageiros e ainda a concorrência desleal.
Agora observe a questão de uma forma melhor.
Os taxis de Brasília estão entre os mais caros do Brasil. Quem sabe até do mundo! Qualquer corrida é absurdamente cara. Com o Uber, o consumidor acerta a corrida com o motorista, geralmente é um automóvel com certo padrão de luxo e conforto e quase sempre sai muito mais barato do que um táxi na Capital.
Os taxistas reclamam que estão perdendo mercado. Claro! Quem vai deixar de andar melhor e pagando menos por um serviço quase exclusivo, do que um táxi onde o motorista cobra o olho da cara, um rim e um pulmão para uma corrida básica até o aeroporto? Ninguém!
Antes de reclamar e fazer essa zona toda, os taxistas do DF, deveriam se reunir e tentar oferecer um preço menos abusivo, um serviço de mais qualidade para poder garantir a rotatividade de clientes. Ao invés de buscarem uma solução nesse sentido, eles querem uma “exclusividade” que não é boa em nada para o seu consumidor.
O Uber não é um vilão e muito menos foi criado para prejudicar a categoria. O aplicativo é uma oportunidade. Em muitas cidades no mundo os táxis e os motoristas do Uber vivem tranquilamente sem essa frescura toda que estamos vendo na Capital. Vamos descomplicar! Quem deve escolher o que usar é o consumidor! Monopólio sobre qualquer serviço é abusivo.
O caso chegou ao CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) que vai analisar a questão, partindo também das agressões que outros serviços, como o das vans de turismo, vem sofrendo por parte dos taxistas.